sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Se a música fosse boa, talvez...

A ação de marketing, talvez, tenha sido muito bem feita. O resultado final, talvez, tenha atingido o objetivo, que talvez seria gerar visibilidade. Toda a engenharia marqueteira de "Call Me Maybe", feita pelo Santos, obedeceu o passo a passo de uma ação "de sucesso". Talvez.

Tiago Leifert, alguns dias antes, talvez já "avisado" ou "motivado" sobre o vídeo, jogou inocentemente a musiquinha no Globo Esporte. Algum tempinho depois, sabendo de nossa final na Recopa e a devida visibilidade na mídia, estrategicamente, lançaram o vídeo. A produção, muito bem feita, contou até com o ranzinza Muricy, que, talvez, nem sabia o que estava fazendo, como declarou. Passou por funcionários, para meter uma humildade no produto, e por Neymar, que talvez goste da música.

Tudo isso, talvez, para "ativar" a juventude e a simpatia inatas ao Santos, antes históricas e agora trabalhadas a duras penas por um comitê que não entende do negócio. Algo que poderia ter sido feito de diversas outras maneiras, e com maior simplicidade, talvez, apenas explorando nossa vocação de desenvolver e revelar craques.

Mas foi válido. Aprovei. Se a música fosse boa então...

Música boa não precisa de ajuda. Música ruim cai no esquecimento.

Pelo amor de Pelé, Kaká não!

Rumores apontam agora para um interesse em Kaká.
Pelo amor de Pelé, o mundo inteiro sabe que Kaká tem uma lesão no púbis que, provavelmente e segundo alguns médicos, pode encerrar sua carreira.
A convocação não foi por falta de critério do Mano, como a maioria dos “ingênuos” da mídia vomitam. Foi para colocá-lo na vitrine.
Sai pra lá refugo. Aqui no Santos não!!!!!!!

Ei Santista, você gostaria de um técnico assim?

“O mais importante é a escolha dos jogadores e acreditar numa ideia.”
“Protagonismo absoluto. Pensar muito mais no ataque do que na defesa.”
“O mais importante é pensar muito mais em ganhar do que em não perder.”
“É bom conhecer o time que você conduz, mas também o que você enfrenta.”
““Queremos que os jogadores sintam que estão sendo observados o tempo todo e que não podem jogar fora um treino.”
Sobre ele, disse seu auxiliar:
“Ele pensa todo dia em trabalho. É obsessivo e workaholic. Isso de estar em constante movimento não é só nas partidas. É também nos treinos.”
Sobre ele, disse o capitão do time:
“Ele explica como voltar a jogar como se estivéssemos no bairro, onde não existe dinheiro, onde você joga porque gosta e defende até a morte a camisa do seu time.”
É Jorge Sampaoli.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eu sei o que o LAOR fará nos verões futuros


Está bem na nossa cara, amigos santistas. Como um filme repetido, barato, cheio de chavões, efeitos especiais e frases feitas.

Esse ano, LAOR colocou o pé no freio, por conta das "finanças" e tentará montar um super time para 2013-2014. Quer, a qualquer custo, com Robinho, Conca, Diego, Alex ou Kaká ganhar o Brasileirão (2013) e, se der, a Libertadores (2014) e assim trilhar a conquista do seu maior objetivo: SER REELEITO (alterando o Estatuto, coisa fácil) ou ELEGER ALGUÉM.

Essa velha tática, consagrada por Odorico Paraguaçu, Maluf, Sarney, Collor, FHC e Lula, custou nossa não participação na Libertadores de 2013, nosso quase rebaixamento e nos brinda com uma campanha patética no brasileirão.

Tem mais. Fez o Santos beijar as mãos de CBF e Globo, abanar o rabo para Marin, Juvêncio e Andres e perder uma semi-final pro Alvinegro de Itaquera, que, sabidamente, é menos time que o nosso. E entramos assim, humilhantemente para a história, até então sem conquistas internacionais, do Itaquerense, arqui-rival histórico da Ponte Preta.

Nos fez ainda motivo de piada ao contratar jogadores de gosto duvidoso e futebol nenhum. Na vitrine bonita do shopping, compramos Bills, Juans, Magrões, Patitos, Deivids e Miralles. Em contrapartida, vendemos no camelô, com desconto, dois ídolos históricos.

Para tudo correr como queria, LAOR contou com a conivência de um técnico aproveitador, preguiçoso e ultrapassado, que, ao "apoiar" o projeto, encostou as nádegas, ajeitou a pança e passou a fingir que treina, devidamente motivado pelo extrato mensal que tira e pelas "férias" remuneradas que tirou, de junho a dezembro. E o que é pior, boicotando e ridicularizando nossos meninos, num covarde embargo aos produtos da nossa fábrica de craques.

Essa engenharia perversa e emburrecedora passou ainda pelo silêncio de alguns jogadores, por acreditarem que farão parte dos planos. Silêncio esse que não os deixa, na maioria das vezes, participar de qualquer programa esportivo de debate, pior que ele seja. Algo que vai contra a histórica simpatia que o Santos exala.

Não podemos eximir o "revolucionário" contrato com a Nike, que imagino, tenha uma cláusula que não obrigue a fornecedora a disponibilizar camisas em tempo hábil. Desenhando, é algo assim: “Olha só, a gente te da tudo isso em dinheiro, mas não vamos fabricar muita camisa não, ok?”

Tudo às custas da liderança do velho guerreiro gigante Leo. Às custas da burrice e ganância de um menino paraense. Mas, principalmente, às custas do brilho intenso e contínuo da nossa joia rara, dos estragos que faz nosso terceiro raio. Pontapés que Neymar não pôde evitar.

Não deixemos nos enganar.

Em 2014, LAOR TEM QUE DEIXAR O SANTOS.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Belém, 19 de agosto de 2025. Coletiva do Ganso.


Belém, 19 de agosto de 2025.
Coletiva do Ganso. 

Ganso, qual sua expectativa em vestir, enfim, a camisa do Remo?
É um sonho antigo. Venho para somar e fazer história.
Como você acha que poderá contribuir na campanha, até aqui, mediana, do Remo na série B?
Minha visão de jogo e minhas assistências perfeitas poderão fazer diferença.
Sua lesão ainda te atrapalha?
Qual delas... Não. Isso é passado. Creio que em 40 dias estou à disposição do professor Muricy.
Como você vai encarar a cobrança da torcida?
Estou acostumado. Joguei no São Paulo, no Palmeiras, no Guarani, no São Caetano, no Barueri...
Propostas de jogar no exterior podem te atrapalhar?
Não. Só me motivam. Barcelona, Milan, Real e Manchester sabem como jogo e estou disposto a conversar.
Mas o Cluj, da Bélgica, foi o único que fez uma proposta oficial.
Eu sei. Mas não pretendo jogar na Ásia.
Ganso, você acha que você fez falta nas quartas-de-final da Copa de 2014 contra a Turquia?
Comigo em campo, tenho certeza que o resultado seria diferente.
Sua contusão no primeiro jogo foi determinante para o vexame da Seleção?
Foi um acidente. Acontece.
Muricy, apesar do derrame, citou você como o único camisa 10, depois de Zico, apto a ganhar a copa de 2026, na Síria. O que você acha?
É o melhor técnico do Brasil. Ele sabe o que faz. Por isso me contratou.
O Presidente da CBF, Luis Álvaro, disse que seu maior erro foi ter saído do Santos. Você se arrepende?
Sim, me arrependo. Fui enganado. Mas... vida que segue, ainda tenho muito o que mostrar.
O que você pode dizer sobre Gabigol, Leo Citadini e Leandrinho, titulares da Seleção?
Acompanhei eles treinando. Dei muitas dicas.
E Dudu e Andrey, sensações do Brasileirão, santistas de coração, merecem uma chance?
Merecem. Os moleques arrebentam.
Odir Cunha, presidente do Santos, lançou um livro sobre as 7 Libertadores e reservou capítulo especial sobre você. Você gostou?
Não li. Aliás acho que vou processá-lo, não autorizei nada.
Neymar sempre lembra de você como um parceiro inigualável no campo. É recíproco?
Dei muitos gols pra ele. É um bom jogador, sabe finalizar.
Neymar deve aceitar a proposta do Rogério Ceni e jogar no São Paulo?
Acho que não.
Você está confirmado para a semi-final no brasileirão de showbol?
Claro. A Portuguesa Santista é meu segundo time.