Sugeri Sofia, em primeiro lugar, pois minha família grega não deixaria eu fugir das raízes. E todos sabem que meu povo é bravo.
E depois, não menos importante, o significado. Sofia é sugestivo. Confesso que soa um tanto pretensioso, mas se a Raquel gostou e aprovou, fechamos.
Minha Sofia é inteligente, faladora, perspicaz, observadora e divertida, como a maioria das crianças. E tem saúde e disposição. Isto basta para mim.
Dias atrás, ela começou a rir de mim por motivos diferentes. Sempre riu das CHAPLINzisses que tento fazer, ou pelas caretas e bocas meia-boca JERRY LEWISianas. Mas passou a rir por palhaçadas mais “inteligentes”, STANDUPCOMEDYmente falando.
E o melhor, além do prazer em ver uma criança gargalhando, é que ela tenta me imitar e todos rimos juntos. Inclusive, a Raquel gargalha chorando mijando, ou... chora e mija gargalhando, um misto de orgulho com pré-disposição ao riso e incontinência.
O que me levou a agosto de 2009. Com um ano de idade, Sofia teve uma conjuntivite bem séria. A rotina diária de cuidados era, logo após o tetê da manhã e ela dormir mais um pouquinho em meu peito, eu passar gaze com soro nos olhos dela, entre outras coisas.
No terceiro dia, acostumada ao procedimento, ela tirou a gaze da minha mão e passou nos olhos, quebrando um pouco a rotina e se “divertindo” com isso. Fiquei bem surpreso. Nos demais dias, ela repetiu o procedimento e levamos assim, na brincadeira, estes dias de molho.
E com todos os defeitos de uma criança que chora por qualquer “coisinha”, que ainda tem uns resquícios de egoísmo infantil, que não come carne (a não ser o franguinho do papai), que já tomou tapa na boca por ser respondona, que rejeita as escolhas de roupas da mãe, simpática e antissocial em menos de meia-hora... é uma criança feliz. Na essência, no espírito e no caráter.
Tudo é diversão. Até quando não cabe uma brincadeira, ela insiste. De manhã acorda, todos apressados e ela brinca com a pasta de dente. No meio de uma bronca (que sempre é um só que dá, pois o outro não aguenta de rir e sai de cena), ela manda um “eu te amo”. E convence o pai e a mãe que a vida é isso.
Sabedoria é ser feliz. Acertei no nome.
Papai Eros.
E sábia que é, canta os dois Hinos do Santos desde os 3 anos de idade.
http://www.youtube.com/watch?v=sVFlKDA-Jj4
http://www.youtube.com/watch?v=YrNla72G_RY
Meus trabalhos: http://eroscasabranca.blogspot.com.br/
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
Muricy é preguiçoso, o projeto é da Globo e Neymar não é um “Bem Amigo”
Muricy é
preguiçoso
Que Muricy é
(ou está) preguiçoso, todos nós sabemos.
Acho que o Ricardo
Rosa, sentindo que o grupo precisava de "algo a mais", se propôs a
fazer um papel que julga importante: motivar a equipe.
Pode ter
metido os pés pela boca.
Sinceramente,
acho que Rosa apertou a tecla "FODA-SE" e resolveu mostrar para o
grupo uma conduta diferente a seguir. Um momento novo. Mostrar no que acredita
que precisa ser feito a mais.
Não mediu consequências e passou por cima da hierarquia.
E nessa,
escancarou a total falta de comando do técnico. Escancarou a aversão aos métodos
defasados e enganadores.
Escancarou, principalmente, a carência da equipe de um
líder que os represente de verdade. Que saiba o que eles sentem, o que querem e
o que podem dar.
Daí fica a
lição de Luiz Tomaz, felizmente, de volta ao Blog do Odir Cunha:
“O Santos se quiser conquistar a vaga para a final, terá
que, primeiramente, contrariar seu treinador”.
Eliminados
sábado ou tetracampeões históricos, não me surpreenderei se Rosa for demitido. Quanto
a Muricy, sei que continuará, a menos que a torcida tome alguma medida
drástica.
O projeto é
da Globo
Odir Cunha,
primeiro a alertar e dar argumentos concretos sobre a ‘espanholização’ do nosso
futebol, ganhou outro defensor de peso: Antonio Carlos Teixeira, no
Observatório de Imprensa.
Teixeira ressalta,
com estas palavras: “O projeto é da Globo”. E diz mais:
“Os escolhidos para fazerem a vez de
Barça e Real no Brasil são Flamengo e Corinthians, donos das duas maiores
torcidas do país, de acordo com pesquisas. Os paulistas têm sido também
beneficiados pelo governo federal.”
Avisa e argumenta:
“A Globo vai apostar no novo Maracanã para reforçar o culto
ao Flamengo, vinculando a história do estádio à do time de Zico.”
“A mais clara (evidência) é o patrocínio da Caixa Econômica
Federal, além de dinheiro do BNDES para construção do estádio em Itaquera. Além do tempo de exposição nos
telejornais e dos jogos transmitidos sem critérios, a não ser o do privilégio
descarado”
“... a Rede Globo dará ao Corinthians núcleo específico na
novela Sangue bom, a nova trama das 19 horas, que estreou
segunda-feira (29/4).”
Para mim,
fica bem evidente o desespero de uma emissora retrógrada que está perdendo
prestígio e audiência, por não perceber que, faz tempo, passa lixo na
programação.
A Globo não percebeu que o público está entendendo, e inteligentemente, migrando para a internet. Não
estou falando dos jovens. Estes já sabem o que acontece. O interessante é notar
que o público maduro/idoso/melhor idade, após anos da ditadura da informação,
está descobrindo grandes verdades.
Neymar não é
um “Bem Amigo”
Voltando a
Luiz Tomaz, o que dizer de um santista de corpo e alma, falando sobre a
campanha de expulsão de Neymar? Algumas das brilhantes
indagações de Tomaz:
“Você
viu Zico ser execrado, xingado e vaiado com ameaça de deportação porque perdeu
o pênalti em 1986 contra a França?”
“Você viu Julio Cesar ser vaiado, e tudo o mais, porque entregou
o ouro do Brasil contra a Holanda em 2010?”
“Você viu Ronaldo Traveco ser xingado ou vaiado porque amarelou
em 1998, junto com todo o time e tomou uma goleada da França numa final de Copa
do Mundo?”
E uma constatação
das melhores:
“Com a idade de Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo não
tinham, o primeiro, nem 1/3 e o segundo, nem a metade dos gols que Neymar fez
até hoje, pra não falar dos títulos, sendo sempre o artilheiro, campeão
protagonista e melhor jogador.”
Representou
tudo o que o amante do futebol tem vontade de falar. Tudo o que quer que se
revele na mídia.
O incansável
e tranquilo Ademir Quintino também não se conteve. Meteu a foto de Mano,
Ronaldo Traveco e Parreira na capa do seu blog e questionou, ainda que muito
educadamente:
“Por que o senhor Ronaldo e o
distinto Mano Menezes não pedem por exemplo, que o “craque” Paulinho vá jogar
na Europa? Por que os mesmos defenderam o retorno de Alexandre Pato?”
E no fim, Quintino desabafa:
“Que teoria é essa que nossos astros têm
de brilhar lá fora e não aqui perante o seu público?”
Andre
G10vani, outro contribuinte de peso ao Blog do Odir, como muitos outros, defende
a ideia de uma campanha massiva contra o "Vai pra Europa Neymar".
Só tenho
algo a dizer, G10vani: estou dentro! Em tudo que for combinado. Não podemos
esperar o fraco, inexperiente e inoperante marketing do Santos. Positivamente
falando, precisamos ajudá-los, pois infelizmente eles não têm noção do que a
torcida quer.
No
amaldiçoado Bem Amigos de 29/04/13, que assisti teimosamente, com minha esposa
me questionando como eu aguento, esperei o assunto Neymar. Seu nome foi citado
117 vezes, como lembrado por Dionisio Rodrigues Martins e digo: foi
constrangedor.
Foi um
programa dividido em duas partes: uma “sutilmente” pedindo que Neymar vá para a
Europa nesta próxima janela; a outra resumiu-se a Galvão, com sua falsa
modéstia característica, se auto elogiando e seus puxas-saco lambendo suas
botas e fazendo cara de feliz com suas grosserias, aturando sua total falta de
tato ao conduzir uma conversa decente e democrática.
E mais. Toda
a incoerência de um Parreira foi mostrada. Pasmem.
A frase
"jamais uma seleção brasileira irá jogar como o Bayern ou Barça"
revela muita coisa. Outra dizia “Não temos que copiar os europeus, pois não
conseguiremos, temos que jogar o nosso futebol”.
Alguém defina inteligentemente isso: Para o Parreira, Neymar tem
que ir pra fora, mas não devemos copiar o futebol que se joga lá.
Bom, a Copa
já foi. A Seleção
Brasileira está nas mãos de dois senhores ultrapassados. Acompanham o futebol
atual, mas, muito impressionantemente, não entendem o que está acontecendo.
Certeza é
que um dos fatores pela aversão ao Neymar é, teoria minha, que o seu “staff marqueteiro”
não permite participações em programas imbecis.
E programas
imbecis é o que mais temos por aqui.
Infelizmente,
esta atitude não permite a participação em outros poucos bons programas.
Essa ausência
do Neymar causa uma guerra de interesses. Fica explícita uma provocação para
ver se conseguem a presença do Melhor Jogador do Brasil em seus programas toscos,
garantindo suas esmolas patrocinadoras e seus empregos sem honra.
São os
prostitutos da opinião a felar os endinheirados, que exigem: quero gozar na sua
boca com você dizendo: “Fora Neymar”.
Mas, ao final
de tudo, estou bem tranquilo, pois sei que o pai do Neymar, ou o Eduardo Musa,
irão defendê-lo pela internet.
sexta-feira, 29 de março de 2013
É um respeito desnecessário, um medo descabido, um cuidado covarde. Este é o Santos que joga na Vila Belmiro hoje.
Hoje não. Faz um tempinho já.
Respeita o adversário demais, teme um contra-ataque e joga trocando passes, em cima de cascas de ovos, desacelerando o jogo. Deixa o adversário jogar com liberdade e, principalmente, atacar.
Tenho saudades do ímpeto de um Santos, com ou sem craques, que partia pra cima, marcava no campo adversário. De um Santos que, com ou sem títulos, todos queriam ver. De um Santos que, ignorando campo ou tempo ruins, nas épocas magras, aos trancos e barrancos, sufocava, inibia, provocava o erro, amedrontava no alçapão. Ganhando ou perdendo.
De um Santos que, na adversidade, buscava algo maior, algo para ser conquistado e comemorado. Comemorado com a torcida companheira de sempre ou com a torcida adversária-admiradora, que a história está aí para provar. Era assim, na maioria das vezes, no Urbano ou fora dele.
O futebol mudou? Sim. Mudou. Para o bem? Bem de quem? De quem joga de lado? De quem dá porrada? De quem prefere a defesa? De quem desiste do ataque? De quem prioriza a bola parada? De quem se contenta com um empate?
O futebol está ficando chato. Faz tempo. Mas se até o Santos entrou nessa, eu começo a desistir. O Santos é, ou era, um dos últimos redutos do futebol brasileiro jogado pelo melhor motivo: “A arte da busca pelo gol”. Parece complicado, mas não é.
Vou repetir: “A arte da busca pelo gol”.
O ímpeto foi trocado pela falsa calma do toque de lado. O abafa foi trocado pelo vou me poupar pro resto da partida. A ousadia foi superada pelo vou fazer o simples e garantir meu salário.
Tudo isso que estamos passando, boicote da televisão estatal, recalque, invenções e campanhas jornalísticas, são apenas consequências. Podemos conviver com isso, mas não sem lutar. Minha esperança é que alguém tome as rédeas do nosso futebol.
Não vou pedir muito. Ah... deixa pra lá vai..., vou sim. Vou exigir, como santista autêntico que sou.
Primeiramente, que o senhor Muricy Ramalho se demita. Se isso não ocorrer por bem, a nossa torcida fará com que ocorra.
Segundo, que seja contratado um técnico que entenda de “Santos”, de futebol ofensivo; de coragem, de ousadia e de justiça com quem tem talento e treina bem. E que esse técnico ganhe por produtividade.
Terceiro: que o marketing do Santos seja profissional e adequado à grandeza do clube, possibilitando que um pai, com seu filho ou filha, entre numa loja e encontre a camisa dos nossos jogadores, atualizadas.
Quarto: vender ingressos antecipadamente. E é o modo com que o clube pode ganhar muito dinheiro. Com carnês para um campeonato todo, ou parte dele.
Por último, que nossos craques, ou futuros craques, até os pseudo ou quase craques, que não são poucos, mostrem nossa camisa e nosso distintivo onde forem. Pois ganham bem e são tratados muito bem, uma exceção nesse País.
Tenho saudades do ímpeto de um Santos, com ou sem craques, que partia pra cima, marcava no campo adversário. De um Santos que, com ou sem títulos, todos queriam ver. De um Santos que, ignorando campo ou tempo ruins, nas épocas magras, aos trancos e barrancos, sufocava, inibia, provocava o erro, amedrontava no alçapão. Ganhando ou perdendo.
De um Santos que, na adversidade, buscava algo maior, algo para ser conquistado e comemorado. Comemorado com a torcida companheira de sempre ou com a torcida adversária-admiradora, que a história está aí para provar. Era assim, na maioria das vezes, no Urbano ou fora dele.
O futebol mudou? Sim. Mudou. Para o bem? Bem de quem? De quem joga de lado? De quem dá porrada? De quem prefere a defesa? De quem desiste do ataque? De quem prioriza a bola parada? De quem se contenta com um empate?
O futebol está ficando chato. Faz tempo. Mas se até o Santos entrou nessa, eu começo a desistir. O Santos é, ou era, um dos últimos redutos do futebol brasileiro jogado pelo melhor motivo: “A arte da busca pelo gol”. Parece complicado, mas não é.
Vou repetir: “A arte da busca pelo gol”.
O ímpeto foi trocado pela falsa calma do toque de lado. O abafa foi trocado pelo vou me poupar pro resto da partida. A ousadia foi superada pelo vou fazer o simples e garantir meu salário.
Tudo isso que estamos passando, boicote da televisão estatal, recalque, invenções e campanhas jornalísticas, são apenas consequências. Podemos conviver com isso, mas não sem lutar. Minha esperança é que alguém tome as rédeas do nosso futebol.
Não vou pedir muito. Ah... deixa pra lá vai..., vou sim. Vou exigir, como santista autêntico que sou.
Primeiramente, que o senhor Muricy Ramalho se demita. Se isso não ocorrer por bem, a nossa torcida fará com que ocorra.
Segundo, que seja contratado um técnico que entenda de “Santos”, de futebol ofensivo; de coragem, de ousadia e de justiça com quem tem talento e treina bem. E que esse técnico ganhe por produtividade.
Terceiro: que o marketing do Santos seja profissional e adequado à grandeza do clube, possibilitando que um pai, com seu filho ou filha, entre numa loja e encontre a camisa dos nossos jogadores, atualizadas.
Quarto: vender ingressos antecipadamente. E é o modo com que o clube pode ganhar muito dinheiro. Com carnês para um campeonato todo, ou parte dele.
Por último, que nossos craques, ou futuros craques, até os pseudo ou quase craques, que não são poucos, mostrem nossa camisa e nosso distintivo onde forem. Pois ganham bem e são tratados muito bem, uma exceção nesse País.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Futebol arte. Marcial.
Demorei, mas agora tenho opinião formada.
Se sou técnico do Santos, faria assim:
Primeiro, declaro na imprensa, A SEMANA TODA, que é uma temeridade o Ganso pisar na Vila. Primeiro pela torcida, depois pelos jogadores do Santos, que vão querer "mostrar serviço".
É o bastante para o pobre diabo se borrar.
Depois, no grupo fechado, a ordem é direta: O GANSO NÃO PEGA NA BOLA. Custe o que custar. Se for preciso bater, que assim seja. E digo mais. Que Neymar, à boca pequena, dê o recado. Tipo "Ganso, é melhor você nem viajar para Santos." Pronto.
Sei que os defensores do futebol arte (aliás, faz tempo que isso não aparece, nem ganha título), ficarão chocados e tal... e blá blá blá.
Mas confesso que estou cansado do Santos ser um time muito bonzinho, que assiste o Neymar apanhar e não faz nada. Todo time bate no Neymar. E o nosso? Não bate em ninguém. Fica olhando a caçada ao nosso craque.
Futebol TAMBÉM é coisa de macho, desculpe decepcionar alguns aí... entenderam? Pode-se fazer falta, pressionar o juiz, xingar o adversário. Peitar o técnico adversário, o árbitro, o bandeira. Um tranco aqui, uma malandragem ali.
Pô!!!É o time do Pelé.
E o negão nunca ficou de frescura com futebol arte e o baralho!!!!!
Às vezes é preciso mais que talento e arte. Tá na história.
Procurem lá uma certa final, na época que final era melhor de três. O futebol arte nem entrou em campo. Quem entrou foram guerreiros que fizeram a diferença.
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