O Santos tem isso

Um time vencedor tem que ter filosofia própria, estilo próprio, "DNA", modernamente falando. O Santos tem isso.

Vencer e convencer. Agradar até os rivais. Futebol arte, alegre, moleque. O Santos tem isso. Sem esta chatice de posse de bola, bola parada, 3-4-3, 4-3-3, 4-4-2. Essa mesmice de eternizar e priorizar a cobrança de falta, de volante tocar de lado, de não arriscar o chute, de cobrar escanteio rasteiro, aliás, até de cobrar escanteio na área (isso pode ser feito diferente).

Futebol é alegria. É ousadia. É criatividade. É inovação. O Santos tem isso. Neymar veio muito depois disso, mas representa bem seu "slogan". Tivemos muitos outros exemplos, Garrincha, Zico, Dinamite, Careca, Edmundo, Dener, Sócrates, Junior, Robinho, Falcão. E um tal de Edson.

Futebol é vontade. Um pouco de organização e um tanto outro de talento. O Santos tem isso. Receita simples? Jamais. Se o cozinheiro não sabe, não quer ou é orientado para usar ingredientes ruins, o rango sai sem sal. Ou pior, azeda.

E conseguiram azedar o Santos. Em seis meses, passamos de temidos a piada. De reveladores de talentos a receptores de pernas-de pau. Por que isto aconteceu? Por que Athos? Por que Vítor? Por que Odir? Por que Ademir? Por que Odílio? Por que Laor?

O Santos tem isso. Mas alguém está tentando acabar com isso.

Quem?